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  • Guilherme Purvin

Ode Fúnebre às Mariposas de Roraima

- Flamínio Formica -


Alerta: Este poema não é uma metáfora. Eu realmente detesto esse cruzamento de morcego com Nossa Senhora Aparecida.


Roraima, terra de encantos e calor,

No norte do Brasil, um brilho de esplendor.

Tuas paisagens vastas, um verdadeiro primor,

Estado que encanta, és um tesouro de valor.


Com serras majestosas, verde a se estender,

Tua natureza exuberante, faz o coração renascer.

Rios que serpenteiam, a nos surpreender,

Roraima, orgulho em ver e perceber.


Na diversidade cultural, tu te destacas,

Entre etnias e histórias, o teu povo abraça.

Sorrisos que irradiam, como luz em praça,

Roraima, em tuas fronteiras, a esperança passa.


Que tua história siga, com progresso e união,

Roraima, és forte, és uma inspiração.

Na paz que almejamos, como um doce refrão,

Estado querido, és fonte de gratidão.


Roraima, terra de beleza sem igual,

Onde a natureza desenha seu próprio mural.

Com serras, rios e cores que encantam o olhar,

Tua majestade, Roraima, é difícil igualar.

Mas, oh, as mariposas pretas que voam,

Em suas asas escuras, as belezas se escoam.

No contraste da noite, às vezes causam arrepio,

Mas em Roraima, há beleza em cada desafio.

Pois, mesmo nas mariposas escuras que esvoaçam,

A natureza guarda segredos que trespassam.

Em Roraima, cada detalhe tem seu valor,

E até nas asas escuras, encontra-se esplendor.

Boa Vista, cidade linda de Roraima,

Onde a dedetização é uma ação que prima.

A prefeitura, com zelo e eficiência,

Exterminou as mariposas, trouxe a resiliência.

Com serviços dedicados, Boa Vista brilhou,

Nas asas da dedetização, o macabro voo findou

A cidade, agora, em paz é só beleza,

A prefeitura agiu com sabedoria e presteza.

No cuidado com o meio ambiente, um exemplo a seguir,

Boa Vista, com dedicação, fez as mariposas sumir.

A harmonia voltou, a beleza se revelou,

Nos serviços da prefeitura, o bem ganhou.

Adeus para nunca mais, Boa Vista se iluminou,

Nas asas da dedetização, a tranquilidade encontrou.

Mariposas feias partiram sem deixar vestígio,

A cidade sorri em um novo privilégio.


O serviço exemplar, um adeus definitivo,

Boa Vista, agora, brilha mais atrativo.

Nas noites estreladas, sem mariposas a pairar,

Adeus para nunca mais, o encanto a reinar.

Pois esses seres assustadores

Parecem vermes voadores!

Que nojo tenho das mariposas,

Figuras tristes e horrorosas.


Mas Boa Vista agiu com coragem,

Dedetizou, afastou a miragem.

A cidade, agora, mais bela ressurge,

Mariposa mais feia do que música grunge


O serviço eficaz, um adeus decidido,

Boa Vista, nos livrou dessa praga

Nojo transformou-se em uma saga

Adeus, mariposas, em tom definitivo.

 

Aviso: Como somente uma pessoa curtiu o 1º ato da obra prima da dramaturgia que é "Os Três Reis Magos", Guilherme Purvin decidiu afastar-se deste blog por um tempo e deixou sua direção editorial a cargo de Flamínio Formica, funcionário do Setor de Entomologia da Prefeitura de Boa Vista e autor deste poema de péssima qualidade. Quem sabe, das próximas vezes, os leitores aprendam a valorizar os grandes e verdadeiros artistas.

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